“Mais cedo ou mais tarde, a verdade vinga-se sempre de quem tenta injuriá-la”! Quando o Ministro das Finanças Teixeira dos Santos apregoava aos quatro ventos que o combate à fraude e evasão fiscal era uma prioridade fundamental para o Governo, surge a Polícia Judiciária a afirmar precisamente o contrário. Uma resolução interna daquela Polícia dá conta que a corrupção, o tráfico de influências e as fraudes fiscais não fazem parte das suas longas listas de “dores de cabeça”!
Finalmente o bom senso parece querer imperar sobre o puro marketing político governamental. Bom senso porque a PJ concluiu que não é eticamente correcto esbanjar milhares e milhares de euros em “Apitos Dourados” ou em processos de investigação autárquica para pura e simplesmente, quando os interesses o justificam, tudo voltar à “estaca zero” da inquirição. Exigir melhores condições de trabalho, mais meios humanos e científicos ou mais verbas para investigação, são vontades que se credibilizaram e muito com a tomada desta atitude. É caso para perguntar: Quanto vale um Ministro?