A partir do ano lectivo 2016/2017, o Ministério da Educação deixa de financiar novas turmas em colégios privados em zonas onde há escola pública. A tutela vai aplicar também a regra da limitação geográfica que obriga os alunos do básico e secundário a matricularem-se nas escolas da sua freguesia. A isto chama-se boa gestão dos dinheiros públicos face a interesses de privados… em gerirem-se com dinheiros públicos (sic)!
Se houver resposta no ensino público, não se entende todo este aguerrido “blá-blá” anedótico mais próprio de um Anastácio e de um Barata em jogo de futebol entre o Porto e o Sporting (sic)! Isto para desanuviar um pouco face à carga emocional que se está a colocar na “coisa”… a ver pela rapidez com que foram escritas as 50 mil cartas transportadas em 50 carrinhos de mão, pelas homílias morais e interesseiras da Igreja Católica, a grande beneficiária no momento (e a maior prejudicada no futuro) e pelo lugar no púlpito que Passos Coelho conseguiu com tudo isto, ele que tão apagadinho andava em matéria de ideias, de ditos e de mexericos, de imagem e de tempo de antena. E por fim, certinho como o destino, aparece sempre um Mário Nogueira a despertar ódios, paixões, ferros e bandarilhas… e desta vez a lembrar que nunca se esqueceu de pagar a segurança social (como se um funcionário público se esquece-se de pagar a segurança social)!
Caso todas estas alminhas tivessem uma pontinha de razão, deveriam, ao mesmo tempo que defendem os interesses deles, defender também que o Estado viesse compensar todos aqueles (pais e alunos) que nas suas áreas de residência se viram privados dos tais colégios (mas que os pagaram com impostos) não lhes restando outra alternativa senão o público. Enfim:
- Valha-nos a tão profícua discussão nacional sobre os dependuros da Carolina Patrocínio… mais o desaforo do “feijão-verde” de Cascais em ousar contra a “socialite” Bárbara Norton de Matos (sic)!