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Segunda-feira, 30 de Agosto de 2010
PORTUGALIDADES

O aroma do "Tabu" (noutros tempos contrabandeado entre postas de bacalhau, pacotes de "Lola" e latas do mais puro pimentão de "Vera") chegou-lhe às narinas, naquela manhã tórrida de Agosto, oriundo de uns bonacheirões forasteiros que por certo ali iam cumprir a tradição da canícula! Nas bordas da Lagoa, entre mil e um pratos de plástico decorados com ossos e coiratos por demais ressequidos pelo astro rei, uma infinidade de sacos coloridos que "bronzeavam" entre "calhaus" e ramagens e uma multiplicidade de indescritíveis adornos tão brilhantes como os "diamantes" "swarovski", mas ali contrafeitos com cacos de monumentais bebedeiras e caricas da nossa cerveja de sempre (tudo deixado por muitos outros fieis "peregrinos" que os precederam e nunca recolhidos por aqueles que deveriam ter mão na "coisa")... estendiam-se cobertores com a imagem da "senhora de Fátima" e almofadas com a "águia vitória", bancos de "realizador" e garridas toalhas coroadas com apuradas "feijoadas" (como é da "praxe") adormecidas em tachadas envoltas nas fotos do Cristiano Ronaldo e da mãe Dolores... que compunham as páginas de um "futeboleiro" diário da véspera!

- Mas afinal quem é a mãe da criança, ó Jósiana?

- É "amaricana", já te disse, porra!

- Não parles ainsi à grand-mère... entendu Josiana? Vê lá para onde te vai esse focinho! (vociferou alguém que vergado à sua proeminente massa abdominal, retirava do "ministeriável" automóvel os símbolos maiores da sua masculinidade: dois garrafões de 5 litros impecavelmente empalhados e com as iniciais J.M. gravadas a castanho dourado)!

Perante tal cenário (!) o “maluquinho” da BTT deu à pedaleira e rumou para outras paragens, não tão agradáveis mas bem mais civilizadas, satisfeito, por um lado, por ver cumprir a tradição em honra do majestoso “Vale do Rossim”, na Serra da Estrela, e desiludido por ver a naturalidade com que estes (e outros) romeiros já juntavam os seus pratos plásticos, os sacos coloridos e os contrafeitos adornos "swarovski"" aos muitos que já lá jaziam (sic)!

Enfim: PORTUGALIDADES!

publicado por A. Carvalho às 18:12
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Segunda-feira, 23 de Agosto de 2010
UMA AVENTURA... ÀS MIJINHAS

Face à facilidade com que se adquire no mercado o 9º. ou o 12º. ano de escolaridade (este último comprava-se por 500 €... mas devido à crise o seu preço baixou já para os 400 €, isto se não conseguir um Centro Novas Oportunidades que na "excelência" de "produzir" mais certificados, tenha um ou dois formadores a elaborar  graciosamente a "coisa") não se entende muito bem o porquê de tanta algazarra por o Ministério da Educação ir encerrar mais 701 escolas do 1º. ciclo! Afinal elas estão abertas para quê?   Para os professores terem de passar a garotada independentemente de eles saberem ler, escrever, saberem ser ou estar? O Ministério da Educação ao invés de andar a rabiscar "uma aventura... às mijinhas", deveria era encerrar de vez a totalidade das escolas do 1º. e do 2º. ciclo e ao contrário de prometer aos recém-nascidos um cheque de 200 euros, fornecer-lhes, no acto do Registo, um diploma (a rosa ou azul bebé) atestando os seus conhecimentos, que pouco menos serão que aqueles que viriam a adquirir se frequentassem as tais "escolinhas" (sic)! Sarcasmos à parte, porque a Educação é um dos pilares máximos de uma sociedade moderna e desenvolvida, é desmotivante e preocupante olhar-se para toda uma elite de iluminados e vê-los entretidos, na maior da escuridão, a tentarem juntar as peças de um "puzzle" do qual não fazem a mínima ideia do que seja! O secretário de estado talvez imagine uma corriqueira paisagem de "Punta Cana"... a quinhentas e tal peças! A senhora ministra, um cenário helvético de neve e relógios de cuco... a outras tantas peças! E o primeiro-ministro, embora indiferente a quase tudo, talvez vislumbre "o menino que chora" (aquela depressiva "visão" de Giovanni Bragolin que uma vez na vida a todos calhou em sorte no sorteio anual da Comissão Fabriqueira)... a mil e muitas mais! Enfim: no meio de tanta dissensão, resta aos portugueses o consolo de olhar para o seu timoneiro e ver que, apesar de tudo... através de "novas oportunidades" se pode chegar sempre mais além (sic)!

publicado por A. Carvalho às 18:50
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Segunda-feira, 16 de Agosto de 2010
SOB A ABÓBADA ETÉREA

"A melhor homenagem que se pode prestar aos bombeiros mortos nos incêndios é continuar o combate aos fogos." Tal afirmação não surgiu de nenhum pirómano em final de carreira, de nenhum seguidor da "escola" de Sacher-Masoch e muito menos de alguém preocupado com o seu futuro profissional (sic)! As palavras são de Rui Pereira... Ministro da Administração Interna (que pela sua aparente maneira de ser levam qualquer um a julgá-las como sinceras e sentidas)! No entanto, ironias à parte, este género de frase só alcança o fim pretendido quando vinda daqueles que levam à cena as respeitáveis homilias domingueiras, porque é a esses que cabe a missão de confortar as almas com ramagens verbais e "filigrânicas" viradas para o superior santíssimo! Assim, melhor ficaria a tal individualidade ter dito que em homenagem às vítimas de tamanho estado de sítio, iria chamar à responsabilidade todos aqueles superiores "medalhados" (e todo o séquito de aspirantes à "lata") que nos momentos mais críticos das operações não se coibiram de "vestir" o seu melhor ar fotogénico e eloquentemente se entretiveram a mandar para a abóbada etérea os mais estrambólicos bitaites sobre a forma de domar a "coisa"! É que, enquanto isso,  centenas de homens e mulheres, entregues à sua sorte, divagavam pelo "teatro de guerra" vinte e mais horas consecutivas, contando quase só com a boa vontade do desataviado apoio da excitada populaça (traduzido em pacotes de leite, latas de petinga e carcaças)! Enfim: Como os factores base dos incêndios se mantêm há muito inalterados (a falta de civismo dos pedreiros e pastores, o alcoolismo, as maleitas psiquiátricas daí inerentes e as guerrilhas de vizinhos e herdeiros) e a única variável é a meteorologia, ninguém espere que o próximo "remake" de tal flagelo venha a ter algo de inovador ou extraordinário, aliás como quase todos os "remakes"… mesmo com as labaredas a "3D" e os roncos dos “Kamov KA-32” em "surround" (sic)!

publicado por A. Carvalho às 18:47
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Segunda-feira, 9 de Agosto de 2010
QUERIDO MÊS DE AGOSTO

No "meu" querido mês de Agosto (ano após ano e desde há muito ano a esta parte) é dado a ver ao País e aos portugueses (pelo menos àqueles que nos restantes meses tudo fazem por não ver) a confirmação pela qual Portugal continuará sempre a ser uma "coisa" problemática e obscura para os sonhadores que ainda vão construindo horizontes financeiros, económicos e sociais minimamente desanuviados de tudo aquilo que há muito já deveria ter sido atirado para trás das costas. E se agora ainda lhes vai restando (aos tais quiméricos) o fraco "consolo" de a crise monetária ser quase à escala global, a crise de consciências, de posturas e de valores, essa, por estes sítios, continua cada vez mais acentuada... e a recomendar-se! E porquê o querido mês de Agosto para trazer à espuma dos dias (como agora é "chique" dizer-se) este horrível deficit da faculdade da razão em julgar os nossos próprios actos? Se durante o resto do ano os portugueses de cá ainda vão conseguindo, discretamente e a custo, assolapar a sua congénita maneira de ser, neste mês não... muito por “culpa” daqueles que durante 11 meses, nas fímbrias de Paris ou nos arrabaldes de Genéve, "congelaram" a sua portugalidade e a trazem agora, fresquinha da "silva", a bordo de ministeriáveis automóveis "rent-a-car" corados de vergonha pelas sonoridades do Graciano Saga e do Quim Barreiros (que ao longo de muitos quilómetros vão sendo obrigados a debitar). E se na realidade os portugueses presentes se sentem desconfortáveis com a chegada de toda esta "maralha" de "irmãos" ausentes, é tão só, apenas, por estes lhes trazerem à lembrança a essência da qual todos afinal são feitos! Essa enormíssima mescla, promíscua, em que se cruza a falta de educação, de cultura e sociabilização em que inexplicavelmente este insignificante rectângulo à beira-mar encalhado vai eternamente marinando… independentemente de políticos, de políticas e de politiquices de ocasião.

publicado por A. Carvalho às 15:44
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Segunda-feira, 2 de Agosto de 2010
DO LATIM ‘DUBIUS’

Face à ausência de um qualquer rasgo inovador na ciência do governo desta nação, torna-se descabido, inoportuno ou irrelevante, mesmo, opinar o que quer que seja sobre a matéria em questão... e sendo assim, embora descabida, inoportuna mas relevante, como todas as decisões do Ministério Público, deparou-se o comum do cidadão com o facto de os tribunais terem "ilibado" do caso "Freeport" o Engenheiro mais badalado do País! Tal juízo, independente de tudo o resto, deveria constituir um motivo de alívio e orgulho para a populaça. Mas não! Para descrédito de todos, o zé-povinho ficou a saber que o "seu" Engenheiro pode continuar a ser naturalmente acusado de actos indignos na feitura do "bolo inglês" de Alcochete e ao mesmo tempo presumivelmente inocente (até prova em contrário)... para além de continuar a ser cozido em lume brando nas habituais conversas das comadres do soalheiro! Para estupefacção de toda a "maralha" pagante, aquele que deveria ser o primeiro a ser ouvido, não por ser engenheiro mas por ser o engenheiro primeiro-ministro (sobrinho e primo de quem é), não o foi… por falta de tempo do respectivo Juiz da "coisa" (sic)! Admira que tão séria e imaculada figura, sabendo disto (como é lógico), não tenha feito um acérrimo finca-pé junto de quem de direito (usando, inclusive, toda a sua natural, poderosa e conhecida influência) no sentido de ser "escutado"! No entanto e com a urgência que foi dada a ver, marcou uma conferência de imprensa para comunicar ao País que "a verdade vem sempre ao de cima" (como o bom e o mau azeite)! Com esta atitude a Justiça portuguesa mostrou o seu mais completo esquecimento pelo essencial e a sua preocupação com o acessório, porque só houve Freeport porque houve Sócrates e não porque tenha havido um Smith, um Pedro, ou outra alma menor. Falta de tempo? Logo em Portugal, onde se gastam milhões em horas extraordinárias (sic)!

publicado por A. Carvalho às 18:14
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