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Segunda-feira, 28 de Setembro de 2009
A QUIMERA

O que é que o comum cidadão deste País "ganhou" por ter votado em a) ou em b) no passado dia 27 de Setembro? Um novo "moleskine" de promessas, apenas e só promessas (dos vencedores e dos vencidos) que no decorrer dos dias vindouros começarão a ser riscadas face à impossibilidade do seu cumprimento pelas mais mirabolantes justificações! Enfim: ao invés de terem andado a discutir, inconsequentemente, o que nem ao “diabo” lembraria, as várias correntes políticas deveriam era ter feito uma séria retrospecção sobre aquilo que o País teve de positivo e de negativo nos últimos 35 anos em que esteve sujeito à sua governação (e oposição) e quase de certeza todos acabariam a trautear o refrão do "Variações" e mudassem mesmo de vida... dando lugar, assim, à tão ansiada lufada de ar fresco que o País urgentemente necessita. Ninguém é perfeito, é um facto (e um facto saudável, diga-se), mas daí a serem sempre os mesmos a voltar à liça já é uma preocupante patologia da ciência que trata da alma e das suas manifestações e da qual parece padecer uma exagerada quantidade de indivíduos que teimam (teimosamente) em interrogar o espelho sobre o facto de haver alguém mais "bonito" do que eles (sic)! Efectivamente, em Portugal, o acto de votar é cada vez mais o único direito daqueles que só tem deveres, sendo a consequência disso a eleição de muitos outros que desde sempre apenas e só tiveram e tem direitos! Depois de tantos "disparates" diluídos nas anteriores "estações do ano" e constantemente protagonizados pela dinástica "partidagem" de sempre é imperativo o surgimento de algo completamente "virgem" na matéria que decida tornar Portugal e os portugueses na razão principal e inequívoca da sua existência.

Até lá... votou-se na habitual fabulação fantasista e ilusória da realidade!

publicado por A. Carvalho às 22:58
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Segunda-feira, 21 de Setembro de 2009
O CAMINHO

De onde viemos, onde estamos e para onde caminhamos? Não deixa de ser pertinente o cidadão consciente fazer tal pergunta! Será o crónico problema nacional uma consequência das "baixas habilitações" da classe política ou será a cultura do "vai-se andando" e do "menos mal", transversal a toda a sociedade, a culpada pela crise que há muito se instalou? Por certo foi a conjugação das duas realidades que resultou na causa que atirou o País para o facilitismo do "deixa andar" até ao "logo se vê"... porque “do mal, o menos" (sic)! Sem grandes esperanças (ou nenhumas) na consequência das eleições que se avizinham, para Portugal já é indiferente ter governos de maioria ou de minoria, políticas de direita de centro, de esquerda ou "luminárias" com mais ou menos fotogenia ao leme da esburacada "barca". E mesmo que ainda se acreditasse e se perdesse tempo a escolher qualquer "coisa", mandaria o bom senso que essa "coisa" fosse uma inovadora lufada de ar fresco... e não o bafio do mofo ou do bolor que desde há muito teima em fazer carreira em Portugal. Sem produzir e sem exportar não à volta a dar e a ver pelo dispendioso "circo" eleitoral em exibição pelos quatro cantos da nação, verifica-se não ter surgido até à data qualquer trupe de "contorcionistas" ou "acrobatas" que se proponha a levar à cena tão difícil, arriscado e necessário "número" de gestão económica. (A exemplo de 1977 e de 1983, em que as soluções vieram do FMI, também em 2010, independentemente de quem estiver no "poleiro", as políticas económicas e sociais serão impostas por terceiros, pelos credores... que só pecam por não nomear já, também, os seus executores, poupando assim ao País os gastos das Campanhas e a inevitável poluição sonora que sempre as acompanha!)

É o caminho, amargo, mas é o caminho da realidade!

publicado por A. Carvalho às 18:47
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Segunda-feira, 14 de Setembro de 2009
CASTRAÇÃO IDEOLÓGICA

O cada vez maior afastamento dos cidadãos à envolvência político-partidária poderá ficar a dever-se, também, à sua recusa à "castração" ideológica que o acto em si provoca. Face à concentração da superior sabedoria e razão num restrito grupo de “iluminados”, o cidadão comum ou se filia num partido e acomoda-se às "ordens" superiores, dizendo "ámen" a tudo ou se "auto-mutila" no seu direito de participação ao privar-se de expressar, no seio desse mesmo partido, a livre opinião face às decisões que sobre ele se poderão vir a reflectir. Ao não dizer "ámen" surge inevitavelmente o completo desprezo pela "coisa", um passo aparentemente pequeno mas suficiente grande para fazer a abstenção bater recordes consecutivos de cada vez que se realiza um qualquer acto eleitoral! Face a esta constatação não se entende que sejam os próprios culpados pela “castração” que venham de quando em vez tentar sorrateiramente passar para terceiros um facto que é da sua inteira responsabilidade! Só por pura ironia e cinismo é que os "donos" partidários (e não só) podem vir a terreiro mostrar preocupação pelo exacerbado "atirar ao chão" do mais democrático direito politico e social do cidadão: o voto. Está bem que aos mais interventivos e desiludidos com toda esta "tralha" lhes resta sempre o caminho da chamada "produção" independente, mas também há que reconhecer que é um enorme salto mortal, sem rede, as acrobacias aventureiras destes destemidos e rareantes "Indiana Jones" tugas! Enfim:

- A ver pelo desmotivante "circo" dos debates ultimamente havidos, a ideologia partidária pura e simplesmente desapareceu, ficando sobre a "mesa", para discussão, as "ideias" enraizadas em teimosia e prepotência de “meia-dúzia” de “sobas”… e a interrogação sobre onde é que entra, no meio de tudo isso, Portugal e os Portugueses!

publicado por A. Carvalho às 17:41
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Terça-feira, 8 de Setembro de 2009
O PAÍS ABSTRACTO

Portugal é um País que cada vez mais existe, apenas e só, no domínio do imaginário, afastado que está, a cada dia que passa, da sustentabilidade de sólidas bases sociais e materiais. Por outras palavras os portugueses tem andado, desde há 34 anos a esta parte, a tentar construir uma gigantesca ponte para um futuro de progresso, desenvolvimento e bem estar social sem se terem apercebido que essa mesma ponte não tem cabos de sustentação ou pilares de suporte! É por estas e por outras concretas realidades que ciclicamente a "plataforma" construída(?) vai ao "charco" deixando a "chapinhar" todo um povo que parece já habituado a tão costumeiro "banho". E mais uma vez aí está o zé-povinho, no lodo meio fedente (todos, ou quase todos os zés), de braços abertos, ansiosos por receber as habituais "bóias" utópicas e demagógicas dos mais diversos pseudo "salva-vidas" deste mar de almas em permanente naufrágio. Talvez por isso os actos eleitorais sejam uma espécie de simulacros onde se testam as funções de uns e de outros caso a "ponte", por uma qualquer sorte do destino, venha a ter qualquer "coisa" que a sustente, com o mínimo de fiabilidade e viabilidade, durante um espaço temporal fora do normal! Conscientes de que a probabilidade de construção de um projecto válido é ínfima, ou mesma nula, face à medíocre capacidade técnica há muito instalada, "o País Abstracto" vai-se entretendo a discutir décimas e milésimas de mil e um gráficos rasurados, a desenterrar ossadas de "estórias" que já passaram à história e a discutir a beleza, num acto puramente narcisista, de quem terá um umbigo mais bonito do que o "seu"! Por tudo isto que a todos é dado a ver, é caso para dizer "que ainda está para nascer aquele que terá engenho e arte para deitar mãos a tão difícil empreitada" (sic)!

publicado por A. Carvalho às 12:50
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