O "fenómeno" Barack Obama continua a ser uma cristalina fonte de inspiração para quase todos os políticos, convencidos que basta copiar o original para a ele se tornarem semelhantes!
Já se tornou corriqueiro vê-los transcrever várias passagens dos seus discursos, apoderarem-se dos cenários que o "emolduram" ou das poses gestuais que o projectam! No entanto, por mais perfeita que seja a contrafacção, o espírito da "marca" é inimitável, logo, usufruir conscientemente da falsificação com o intuito único de criar uma boa impressão sobre terceiros é sinal de um deficit alarmante de afirmação e seriedade intelectual comum a todos aqueles que hoje anseiam, por um qualquer sonho de menino (mesmo sendo de oiro), vir a fazer parte incontornável dos "calhamaços" enciclopédicos da história! Enfim! Bastaria tão só aos "copistas" em causa estudarem, mesmo que superficialmente, um pouco da essência do "produto" para perceberem que o que tem feito furor nas terras do "Tio Sam" não é tanto o Presidente dos Estados Unidos da América mas sim o reconhecido caminho de dedicação às causas sociais, "mãos limpas" e consequente consciência tranquila que ele, o homem Barack Obama, até ali trilhou. E para bom entendedor meia palavra bastava, mas como não é este o pensamento, a compreensão ou o entendimento verificado por estas bandas, seria útil uma espécie de "ASAE" política que com o estardalhaço que à original se conhece fosse "apreendendo" toda esta "pirataria" que por ai grassa, evitando ao incauto "consumidor" a "compra" de gato por lebre e as dores de cabeça que num espaço temporal curtíssimo o "negócio" a todos acaba por causar. Enquanto tal não acontece, à que ter paciência, fechar os olhos aos cenários “azul-bebé" e fazer orelhas moucas às plagiadas oratórias... e apesar da aparente falta de alternativas será que ainda podemos acreditar numa surpresa?
"Muitas vezes não durmo a pensar nisso."... dizia um político, emocionado, referindo-se a um terrível indicador económico que continua num negativo crescendo! Tratando-se de uma reacção normal para o comum do cidadão, torna-se um tanto ou quanto inexplicável para aqueles de quem se espera uma contribuição urgente e equilibrada para a resolução desse e de muitos outros problemas. Se alguns deles não dormem, porque não tem soluções para tão duras realidades, então devem mudar de ocupação, não só porque defraudaram quem neles acreditou mas também (e fundamentalmente) porque a ausência do sono lhes tira o tão necessário discernimento para tomar muitas outras importantes decisões. E quando esses políticos são líderes então o caso mais grave se torna, porque um ser "superior" não pode viver angustiado e mergulhado em mil e uma noites de insónias... e "arrepios"! Mas, mesmo vivendo envolto nessa opressiva depressão, nunca a mesma deveria ser exposta publicamente pelo desânimo que inconscientemente acaba por provocar na já por si desanimada sociedade.
Sem querer, acabou por se encontrar, com o citado desabafo, uma explicação para o País ter atingido o ponto crítico de ruptura em que se encontra, endividando-se à razão de dois milhões de euros por hora! Entendeu-se o porquê do Parlamento ter aprovado a Lei do Financiamento dos Partidos (com o voto contra do "dorminhoco" Tó-Zé Seguro!) e as urdiduras que, pela falta do tal discernimento, vão ensombrando o processo "Casa Pia", o "Cova da Beira" ou o "Freeport/Eurojust"! Entende-se tudo, finalmente, e conclui-se que é uma vida "lixada" a de todos aqueles que se dedicam à ciência do governo de uma Nação. Muito vezes não dormem a pensar nisso e quando não pensam nisso... não dormem porque há sempre uma milésima parte do quilograma, na consciência, que os desperta e inquieta. Afinal, as insónias, são a causa de todo este nosso malfadado fado.
Quem diria!
Sem "papas na língua", porque levadas por um "olímpico" néctar da prestigiada Cooperativa de Ponte de Lima ("emborcado", quiçá, sem a moderação devida), Manuel Pinho não só não conseguiu chegar aos calcanhares do Basílio Horta, como não chegou sequer aos tacões do Paulo Rangel. Afundou-se, pura e simplesmente, numa argumentação ofensiva e sem nível em tudo ajustada à sua mediana estatura... política! E se politicamente os portugueses ficaram, uma vez mais, elucidados sobre a postura do dito, economicamente não! Porquê a publicidade descarada à Farinha "Maizena"? Porque não a outra qualquer, como a Farinha "33"? A não existir uma explicação plausível e convincente, é pertinente o País interrogar-se sobre as ligações que poderão existir entre o Ministro em causa e a "Unilever Bestfood" e conhecendo-se a grandeza da multinacional e os 130 anos do sucesso do amido de milho "Maizena", não é de admirar que um qualquer jornalista de investigação se predisponha a arregaçar as mangas e a "escarrapachar" perante os olhos do zé-povinho, mais uma "estória" negra sobre os tentáculos do temível "polvo" do Senhor Engenheiro. Enfim: só dá mesmo para a divagação, tanto o ridículo patente na "coisa"! Quando Portugal e os Portugueses precisam, como de pão para a boca, de tudo o que credibilize a tão descredibilizada política e todos aqueles que à sua volta pululam, aglutinando em torno de um objectivo comum o consenso que, infelizmente, cada um deles vai desperdiçando com o cotão do seu umbigo, é desmotivante ouvir estas e outras tiradas que até teriam uma certa graça... não partissem de quem há muito caiu em desgraça. Uma coisa é certa: estes excessos verbais que a "ministrada" aqui e ali vai teimando em produzir, são saborosos Pudins "Boca-Doce"... para gáudio dos "paladares" da avó Manela, do Paulito e do Louçã (sic)!
Mas afinal de contas onde estão as imagens da agressão ao Professor Moreira? Mesmo que desfocadas, tremidas ou descentradas, até à data ainda ninguém viu, preto no branco (ou a cores), o "tratamento" menos correcto a que tenha sido sujeito no decorrer das recentes comemorações do 1º. de Maio... e no seguimento desta constatação, logicamente, também não houve qualquer participação (por agressão) contra terceiros (ou contra comunistas) em nenhuma Esquadra da P.S.P.!
É de condenar, obviamente, os salpicos de água mineral que lhe sacudiram para cima, mas perante a nítida "provocaçãozinha" eleitoral exercida sobre os milhares de cidadãos que ali estavam e sobre os outros milhões que lá não estiveram, mas que sem grandes equívocos partilham da mesma revolta perante as políticas nacionais e europeias vigentes... os políticos tem de se ir preparando para isso e para muitos mais, infelizmente para eles e para todos "nós, europeus"!
Sem grandes ideias, sem a necessária auréola carismática, com uma simpatia a roçar nitidamente o "frete" e inserido numa realidade que já não é bem a sua, é difícil a quem quer que seja impor-se como candidato a um qualquer lugar de eleição, restando-lhe, portanto, a "calimerização" da imagem até ao raiar da saturação. A ser esse o caminho que o Professor pretende trilhar (já que da Europa pouco ou nada tem falado), pois então é preciso colocar nas primeiras páginas dos jornais e nas aberturas nobres das televisões umas imagens inequívocas sobre a Vital agressão... de preferência com umas "armações" torcidas, um olho "amassado" e um acentuado rasgão nos colarinhos da "Victor Emanuel" (sic)!
E já agora:
- Desde que deixou de ser Comunista, quantas vezes o Professor foi visto a desfilar nas comemorações do Dia do Trabalhador?