Entre Filipe Scolari e Hugo Chavez existe um denominador comum que se reflecte na forma arrogante como os dois encaram as contrariedades que lhes vão surgindo.
Possuem uma capacidade psicológica para se identificar com o eu do outro, conseguindo sentir o mesmo que este nas situações e circunstâncias por esse outro evidenciadas: Chavez Presidente e Scolari Seleccionador criariam uma empatia tal que a Venezuela passaria do 62º. lugar do ranking da FIFA para um lugar bem mais condizente com a soberba de tão singular parelha!
Finalmente, Scolari deixaria de se preocupar com o seu contrato de trabalho: passaria a ser vitalício. Não seria incomodado pela “tralha” “incompetente” de uns “burros” aprendizes de jornalismo: teria o seu próprio Canal de Televisão com capangas da sua laia. Não ouviria mais os assobios vindos da bancada do “Municipal de Leiria”: no Estádio Olímpico da Cidade Universitária de Caracas os mesmos seriam “liquidados” à nascença! Enfim... era o mundo perfeito do "Sargentão Filipão".
Depois de mais uma falta de respeito para com os Portugueses, ao abandonar miseravelmente a Sala de Imprensa do Portugal-Finlândia, é caso para perguntar se não haverá na Federação Portuguesa de Futebol um responsável que repreenda energicamente tão pedante funcionário com duas ou três simples palavras:
- PORQUE NÃO TE CALAS… de uma vez por todas?
Não concordando com as palavras que o deputado Inglês Roger Knapman usou para definir Portugal e o seu sistema judicial, há que saber retirar do facto, apesar de tudo, algo de útil, de positivo: abanou, por arrasto, os “nossos” adormecidos e esquecidos deputados europeus!
Obrigados a reagir a tal provocação, os eleitos nacionais tiveram de interromper o seu ininterrupto “coffee-break” e darem a cara, quais virgens ofendidas, contra os vocábulos arremessados por este energúmeno.
Quem não se dá ao respeito e opta pela “confortável” (?) posição de cócoras, acaba por sofrer mais cedo ou mais tarde do inevitável desrespeito do seu semelhante. Talvez por esse motivo os Portugueses não devessem estranhar já estas ocasionais atitudes de “fulanos” que através de tais inconsequentes actos conseguem “palcos” e “projectores” dignos de uma produção à Lá Féria.
Assim e para que tal não se repita, estudem o “Kama-Sutra” Ilustrado da Política e de quando em vez variem: “espetem” um murro na mesa ou a mesa na cabeça de um qualquer Senhor Roger! A “posição do missionário”, clássica e diplomática, foi chão que já deu uvas, nestas e noutras lides.
Mas pronto… “desenrascaram-se” e acabaram por cumprir o seu papel ao mesmo tempo que a “saloiada” da borda da Europa folgou em saber que os seus eleitos estão vivos e de óptima saúde a “lutarem” pela “vidinha” lá na longínqua e “difícil” “estranja” (sic).
Um Abraço!
Para quem não partilhava do “bota-abaixo” habitual dos “velhos do Restelo” e mantinha uma esperança, embora ténue, no Orçamento de Estado para 2008… não teve outro remédio se não render-se às evidências e concordar que afinal o que ali estava era mais do mesmo.
Essa tal esperança que existia desvaneceu-se quando Sócrates lançou para o hemiciclo os fogachos de artifício, despropositados para a ocasião, de uma Vacina, da Procriação Medicamente Assistida e de, pasme-se (porque estamos no Séc.XXI), a integração dos Cuidados Dentários no Serviço Nacional de Saúde, para crianças, grávidas e idosos!
Esta política cata-simpatias que imprimiu a todos os seus Ministérios parece projectar-se sempre em cenários diáfanos, celestialmente paradisíacos, onde pululam “adões” e “evas”, “borboletas”e “arco-íris”: é o mundo perfeito criado à imagem perfeita do mais perfeito criador!
Do alto da sua providencial e intocável sapiência o Primeiro-Ministro, talvez porque tudo o que tinha de mais importante a fazer já foi feito, resolveu finalmente preocupar-se com assuntos de somenos importância, do tipo “dente cariado”! Pode ser, já que está numa onda de “coisas” insignificantes, que venha a dizer também qual é afinal de contas o modelo de desenvolvimento que pretende para o País (sic).
Continua a ser este o estilo de Governar de José Sócrates: bonito… e que, de tão bonito chega mesmo a perder a graça tão farto o País já está de tanta beleza!
O Ministro Correia de Campos ao falar em Viana do Castelo no decorrer do II Fórum das Cidades Saudáveis louvou o facto de, pelo segundo ano consecutivo, não haver orçamento rectificativo para a Saúde bem como o esforço feito para conseguir reduzir a factura com medicamentos em farmácias e hospitais.
Mas… por aquilo que o dito pensa mas não diz, face àquilo que faz e ao muito que por uma questão de vergonha (por enquanto) não lhe é permitido fazer, não admira, por este andar, que dentro de 2 ou 3 anos as despesas com a saúde sejam reduzidas… a zero.
Para o Senhor Ministro não é grave que existam 380 mil cidadãos à espera de uma consulta, 220 mil à espera de uma cirurgia, que doentes em fase terminal estejam sem assistência especializada (Unidade de Cuidados Paliativos de Odivelas) que metade das crianças não saiba o que é uma consulta de estomatologia e oftalmologia ou que os nascituros vejam a luz do dia ao quilómetro número tal de uma qualquer estrada do interior!
Importante, mesmo, é Correia de Campos gostar de caminhar pelo menos meia hora por dia e ser obrigado a comprar, face ao mísero estado das ruas das cidades, "sapatos bons" em nome da saúde dos seus pés (palavras suas proferidas no decorrer do citado Fórum)!!!
Á Nação que assim é calcada pelos “pés de filigrana” de Correia de Campos, resta-lhe interiorizar que padece apenas e só de hiponcondrismo… e de um ou dois joanetes que facilmente se esquecem com um bom par de sapatos Italiano (sic).
Haja vergonha!