O debate M&Ms, ao contrário dos gostosos e coloridos “botões” de chocolate, foi insípido e monocromático. Decepcionante, mesmo, para quem anseia desesperadamente por algo de novo numa oposição que toda ela se assemelha à desorganizada “Tenda do Adelino” (sic).
Menezes parece querer deixar de fazer o que faz bem, governar a Autarquia de Gaia, para começar a fazer o que já provou ir fazer mal, ou seja, liderar o PSD!
Mendes parece querer continuar a fazer mal o que já provou não saber fazer bem, ou seja, conduzir os “laranjas” à vitória nas legislativas de 2009!
Perante este cenário de dois candidatos a líderes sem estatura (política) para criarem uma outra opção governativa credível, quase que apetece dizer que os homens não se medem aos palmos, mas que no seio dos Sociais-Democratas Cavaco Silva continua a ser uma excepção à regra... lá isso é verdade.
Assim, bem pode Sócrates continuar a implantar por muitos e largos tempos a trampa da sua política porque a alternativa, essa, ainda não se vislumbra no horizonte. A não ser que, a exemplo dos ovos “Kinder”, surja daquela enorme bagunça uma agradável surpresa que nos deixe nos olhos um brilhozinho muito especial e nos faça regressar, nem que seja por momentos, à inocência e ilusão da nossa infância.
Tenhamos esperança, pois!
O senhor Scolari fala da Selecção Nacional de Futebol da mesma forma que o Senhor Abramovich fala do seu Chelsea! Só que o Senhor Abramovich pode falar como muito bem entender daquilo que é seu ao invés do senhor Scolari que mais não é que um empregado de uma Instituição Portuguesa que deveria ser séria em vez de tentar parecê-la.
Se alguém devia afirmar alto e em bom-tom que “basta de hipocrisia”, seriamos todos nós pelo simples facto de Scolari gozar de uma impunidade de responsabilização inexplicável: quer se queira quer não, embora se dizendo que é um bom “condutor” de homens e um aglutinador de “massas”, as conquistas feitas pelo mesmo ao serviço da Federação Portuguesa de Futebol (F.P.F.) resumem-se a nada… e já lá vão cinco longos e dispendiosos anos!
Se é só por essas duas virtudes, pelos vistos (!), podia colocar-se à frente dos destinos da Selecção o Senhor Padre Borga (perdoe-me por este abuso), opção muito mais económica, patriótica e também com provas reconhecidas na “condução de “rebanhos”, na reconversão de “ovelhas tresmalhadas” e na apologia e prática efectiva da não-violência.
Depois de o País, ao seu mais alto nível, ter criticado a atitude do dito Gaúcho no final do Portugal-Sérvia, a F.P.F. pela voz do senhor Madaíl mostrou-se quase ofendida com tais reacções e numas entrelinhas muito diplomáticas parece ter respondido aos Portugueses, lá do alto da sua habitual sobranceria, que devem é procurar receber inusitadas contribuições na respectiva cavidade rectal (sic)!
Da minha parte devolvo à procedência, respeitosamente, tão manhoso, ardiloso e astucioso discurso desta vergonhosa “fauna” do futebol, porque as acções, essas, ficam sempre com quem as pratica e lhes dá cobertura.
Há “estórias” fantásticas não há?
Independentemente de qualquer clubismo o benfica de Filipe Vieira é uma instituição amorfa, fechada em torno de um presidente que sobrevive à custa do mediatísmo verborreico, obsessivo-compulsivo despejado numa figura sobre a qual, desportivamente, gostaria de ter sido moldado à sua imagem. Mas o outro BENFICA (o verdadeiro, o dos bons chefes de família), como grande Instituição que é não deveria deixar-se usar como montra de vaidade de pessoas que interesseiramente metem no coração tudo o que esteja à “mão de semear” (Porto, Alverca, e agora o mítico “Glorioso”).
Somando erros por cima de erros e sabendo-se perdedor numa área onde outros apesar de tudo vão brilhando, Vieira desvia de si as atenções e coloca-as na rescisão com um Treinador convencido que o Santos lhe levará os seus fantasmas.
Os sócios os adeptos e simpatizantes de coração fiel a um só “amor” “cá marcham” convencidos que desta é que vai ser... e o senhor presidente, embalado por um novo fôlego, continuará a brilhar (?) nas passarelas televisivas julgando-se o Justiceiro nacional.
Quanto ao Boby e ao Tareco, espectadores atentos desta “sitcom” da Segunda Circular, tem a garantia de continuar a esbanjar o seu riso cínico e corrosivo sobre a “fornada” constante de episódios que a dita “figura” vai protagonizando! (Por brincadeira, ou talvez não, alvitraram mesmo a hipótese de muitos dos figurantes usados na despropositada recepção “calorosíssima” ao particular “amigo” Zé António, serem oriundos de Cabeceiras de Basto (sic)!)