ALLGARVE! A nova designação turística atribuída ao Sul do País, surge pelo facto de “all”, em inglês, designar um todo, englobando esse todo tudo o que de melhor o Algarve tem para oferecer ao turista, neste caso, o turista estrangeiro.
A ideia é boa!
Ao Governo e ao Ministro responsável faltou a “elegância” atempada de explicar ao comum dos mortais o porquê de tal decisão, tendo tais palavras vindo posteriormente, já no calor da “discussão”, do responsável pela Empresa promotora do marketing.
Vender o Algarve como ele é conhecido, poderá ter êxito junto do mercado de construtores civis, especuladores e vendedores de guindaste e betoneiras, tendo como principal cartão de visita o nome dos vários autarcas que a pouco e pouco tem “escaqueirado” o muito que a natureza deu de mão beijada.
Para os outros, o Algarve é fastidioso, sujo, cansativo e pé descalço. Por isso, há que inovar. A bem do ALGARVE e do País.
PS: No meio de tantos dislates do tal Ministro e numa forma de englobar todos eles, não seria descabido, também, apelidá-lo inevitavelmente de Manuel “ALLPINHO” (sic).
Ataque atrás de ataque os portugueses tem sido vítimas de uma fauna tão rica e variada que estão a ficar vencidos, pelo cansaço, de oferecer qualquer resistência a tantas e constantes investidas.
Esmagados fisicamente e destroçados psicologicamente, já não esboçam, sequer, qualquer reacção a tácticas de defesa ou de ataque que possam surgir de uma qualquer oposição face ao descrédito em que a mesma também caiu.
Recentemente, num delírio quase tremens, o Engenheiro Primeiro-Ministro afirmava numa voz fora do normal, baixa e bastante pausada, ter domado um monstro que até agora tinha crescido, crescido, alimentando-se das irregularidades e fraquezas dos comuns mortais: o Monstro da Justiça foi domado, pasme-se, ao fim de dois anos de intenso combate em 0,4% do seu “corpo”!!!
Pelas contas, daqui a 500 anos e caso o tal monstro não se auto regenere, será motivo de orgulho do seu dedicado “tratador”.
À falta de melhor, porque isto, sinceramente, é demasiado fraquinho, mais valia ter cancelado tal “show’crates men”, optando por preservar a cada vez mais degradada imagem da “estrela” e da “companhia”.
Comece a apostar em “mega-produções”, tipo
Não querendo ser um desmancha prazeres na jubilação quase unânime (!) dos dois anos de governação da equipa do Senhor Engenheiro Primeiro Ministro, o facto é que Governar com uma equipa de “coitos interruptus” é desolador pelo facto de as reformas ficarem sempre no limiar da aplicação: Justiça, Educação, Segurança, Saúde, Estado, etc.etc.
O que foi feito afinal de contas de concreto pelo País e pelos Portugueses? Pouco ou nada e esse pouco, a agradecer, será à conjuntura internacional propícia a esta artificial popularidade instalada.
A reconhecer a esta política socialista (?), inegavelmente, está a dieta rigorosa de 24 meses que fez mais pela população que todas essas mistelas de laboratório queimadoras de muitas e muitas gorduras.
Os cidadãos estão mais atraentes. Perderam “pneu”, “banha”, “emagreceram” e “emagrecem” a olhos vistos prosseguindo rumo a uma inevitável “anorexia” que poderá ser fatal para muitos milhares deles.
Mas, isso agora não interessa para nada porque o fascínio ilusório pela “passerelle” nos faz convencer que “gordura não é formosura” e o “nosso” Sócrates, afinal de contas, é um predestinado para estas andanças da “moda” sabendo aproveitar ao máximo as “luzes da ribalta”. É que a carreira de “modelo”, ao contrário da de um grande político, é deveras curta e de elevado risco (sic)!
A sintomatologia deste pequeno País é definida por situações que em qualquer outro lugar apenas teriam exibição em programas recreativos, daqueles que dizem ser “uma espécie de magazine”!
O caso do Senhor Paulo Macedo (Contribuições e Impostos) é exemplar.
O homem ganha bem porque trabalha muito, ou trabalha muito porque ganha bem?
Se ganha bem porque trabalha muito, sigamos o seu exemplo de trabalho e dedicação assumindo o Estado a sua quota-parte na devida remuneração a todos nós.
Se trabalha muito porque ganha bem então é o exemplo de que o País nunca será produtivo face às esmolas mensais que paga aos seus trabalhadores.
É de desconfiar quando a sublimação do mito parte de todos os quadrantes políticos da sociedade: o unanimismo, ao contrário dos estados psíquicos individuais, raramente gera “coisas” saudáveis!