O Estudo sobre a Reforma do Serviço Nacional de Saúde deveria ser amplamente publicitado, devidamente explicado e caso subsistissem dúvidas deveriam as mesmas ser escalpelizadas até ao pormenor.
Porquê? Porque o País e os Portugueses ficariam a ganhar!
Então, o que é que está errado em tudo isto? Como estamos a falar de saúde, o exemplo será elucidativo:
O Senhor Ministro da Saúde optou por fazer funerais, por enquanto sem cadáveres, a maternidades, centros de saúde e tudo o mais que gaste meia dúzia de frascos de “Betadine” e “pensos rápidos” por ano!
-Então e os defuntos, Senhor-Ministro?
-Bem, os defuntos aparecem depois porque as tais alternativas que o Estudo prevê são demasiado dispendiosas para a contenção económica a que o País se obriga!!!
Recentemente, e como os tais funerais estavam a dar muito “choro”, o Senhor José Sócrates mandou às “urtigas” os encerramentos face ao acordo celebrado com várias “mercearias locais” que se comprometeram a fornecer os pensos rápidos.
Deve ser por estas e por outras que o Primeiro-Ministro se mantém à frente das sondagens: determinação, seriedade e um rumo para o País (sic)!!!
Caro Oliveira Salazar:
Onde quer que estejas, apesar do ar sisudo e pesado que sempre demonstraste, deves rir desalmadamente quando olhas para este País e dás conta que a vontade de muitos em denegrir e fazer esquecer a tua existência ruiu como um simples castelo de cartas.
És figura presente no lote final das 10 maiores personalidades portuguesas de sempre, com fortes hipóteses de vires a ser o eleito.
O Álvaro, talvez pela arreigada militância comunista que tão bem conheces, tenta afirmar-se num bom degrau do pódio, mas a insustentabilidade do seu percurso histórico não lhe permite aspirações a tanto: já pouco importam, hoje, as unhas aparadas na “António Maria Cardoso” ou a encenação da saída precária dos “aposentos” de Peniche.
Á beira de um ataque de nervos está o Mário: é capaz de ser injusto para o papa-léguas da aérea nacional… mas ninguém lhe passa Cavaco desde aquela “estória” com o Aníbal. Vão-lhe valendo as infusões de camomila da Maria de Jesus e os “salamaleques” que os “catarinitos” da actualidade lhe vão concedendo.
Quanto ao resto da “família” e porque a carta já vai longa, quero dizer-te que os “miúdos” estudam computadores (o Sócrates diz que é um emprego com saída) e as “miúdas” vão poder fazer “abortos” por medida. Modernices!!!
A Bem da Nação, os mais respeitosos cumprimentos.
Com a vitória do SIM no Referendo sobre o Aborto e num País burocrático como é Portugal, desenganem-se aqueles que julgam que isto agora vai ser um mar de rosas!
Por certo, haverá necessidade de:
- Solicitar um parecer à parte interveniente na concepção, o homem, no sentido de auscultar a sua opinião;
- Juntar um formulário extenso onde a mulher explique o porquê da sua opção;
- Após estudo do mesmo por reputada Comissão de renome, terá a sua decisão de ser ratificada por reconhecida e idónea figura Provedora;
- Na posse de tal ratificação, caberá ao estabelecimento hospitalar verificar se efectivamente se está no prazo legal para a execução do acto;
- Se sim, executa-se o aborto. Se não, em caso de dúvida, o processo voltará à estaca zero para “junção” de novos elementos instrutórios.
Nota: em caso litigioso as partes imbuídas de má fé contra a prática do acto abortivo (face ao vazio do quesito colocado em referendo) poderão sempre alegar se para a contagem das dez semanas apenas são validados os dias úteis ou, caso contrário, o período efectivo temporal de setenta dias!
A vontade de projectar Portugal enquanto nação moderna, desenvolvida e empenhada num processo constante e evolutivo é sempre bem vinda. As viagens de Cavaco Silva à Índia e agora de José Sócrates à China poderiam muito bem ser o exemplo de tal vontade… caso houvesse alguma “coisa” para “projectar”!
A imagem que estas “excursões” turísticas constituídas pelas mais diversas confrarias de interesses deixam por onde passam, faz lembrar o passeio anual de uma qualquer Junta de Freguesia onde a pretexto da cultural visita à Pegada do Cavalo de D. Fuas Roupinho (na Nazaré), se “botam abaixo” uns valentes “tintóis” acompanhados pela “entremeada na brasa”, a “patanisca de bacalhau”, mais os acordes do “Pito da Vizinha”!
A comitiva, apelidada aqui e ali de “pacóvia”, entre um arroto e uma ventosidade sonora expelida pelo ânus, lá vai fazendo orelhas moucas a uma Europa que em uníssono aponta Portugal como um exemplo a não seguir!
Até prova em contrário, o mal do qual Portugal padece é de origem mental (veja-se a recente desagregação psíquica de um tal Manuel Pinho), porque a ser de causas económicas há muito que a doença estava debelada e que se saiba, não está cientificamente provado que o "passeio dos tristes" contribua para erradicar tal “maleita”!