"É com muita alegria e emoção que informo ter sido recentemente pai de um rapaz. Por acordo com a mãe, que prefere manter o anonimato, o meu filho ficará confiado à minha guarda exclusiva. Sobre este assunto não prestarei quaisquer outras informações, pedindo a todos que respeitem o meu direito à privacidade (e o da criança...), ao menos numa matéria tão íntima."... declarava Cristiano Ronaldo no Facebook e no Twitter! Depois da irrelevante prestação do "fauno" mencionado em epígrafe no finado Mundial de Futebol da África do Sul, isto só poderá ser entendível como uma gigantesca campanha publicitária a mexer com os sentimentos mais profundos de todos os comuns mortais de forma a trazer para a ribalta tão saturada marca. Foi mais ou menos assim que há tempos, também, valeu à asfixiante miríade de detergentes existentes no mercado, o ressuscitar do "cheiro" do saudoso sabão "Marselha" para muitas delas voltarem a respirar... e aos moribundos caldos "quenorre", num quase passo de mágica, voltarem a mergulhar nos "tachos" da "populaça" muí por culpa de "toda a naturalidade dos ingredientes biológicos" adicionados à mesma artificialidade de sempre (sic)! Mas vamos objectivamente ao que poderá interessar (ou deveria interessar)! Para infelicidade de todos os "aficionados" pela marca Cristiano Ronaldo, a mesma não se transfigurou, como os detergentes ou os "quenorres", em nada de ainda mais extraordinário, mas sim, imagine-se, num "pobre" saltimbanco circense limitado à repetição continuada de "habilidades" à muito vistas na pele de outros tantas marcas. E se lhe apeteceu, agora, com a mesma descontracção como adquire um relógio ou um automóvel, "adquirir" um ser humano... haja esperança, ao menos, que esse ser humano lhe dê uma lição de vida e lhe faça apetecer voltar a colocar os pés na terra e nos grandes relvados do mundo. Por enquanto continua distante, distante de mais... tão distante como da Terra à Lua!